quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Passivhaus - Habitação Sustentável - Alemanha 2008

Planta Cobertura



Planta







Corte A








Alçado Sul

Posição do Sol



























Professor: Hans Jürgen Reichardt


Memória Descritiva

Este projecto insere-se numa disciplina feita no âmbito do programa Erasmus em Münster na Alemanha.

O projecto em questão é uma Passivhaus unifamiliar, em Münster na Alemanha.
Antes de escolher o terreno, pensei nas características que teria que ter para ser perfeito para uma Passivhaus (habitação sustentável).
A principal característica era o facto de que não poderiam existir obstáculos entre a Passivhaus e a energia solar.

Desta forma, nenhum terreno seria melhor que a cobertura de um edifício. Além das condições de uma cobertura serem óptimas para uma Passivhaus, iria também requalificar um espaço esquecido.
Depois do terreno, comecei por estudar uma forma para a minha habitação, que se adequa-se ao terreno e que ao mesmo tempo contribui-se para a sua autonomia. E ainda, os espaços foram organizados de forma a que houvesse alguma facilidade de conservar o calor no interior.
Relativamente aos materiais, o acesso é em betão e toda a habitação é em madeira, sendo que, as casas de banho são revestidas por azulejo.
Assim sendo, na habitação são utilizados elementos pré-fabricados em madeira, o que diminui os custos e os resíduos no terreno.

Outra preocupação foi colocar a Passivhaus de costas para o norte com apenas um vão, a porta de entrada. Para resolver o problema dos ventos, na zona de chegada e na zona de entrada, foi projectado um muro.
Por outro lado, a casa é aberta para Sul e Oeste.
A cobertura foi projectada com a preocupação de resolver a entrada de energia solar dentro da habitação, a recolha de águas da chuva, e de energia solar através de painéis solares e fotovoltáicos. Mais tarde, a energia solar captada em excesso pelos painéis fotovoltáicos, será vendida a uma empresa de energia.
Assim, a cobertura funciona como um tanque onde são armazenadas as águas da chuva, para mais tarde serem utilizadas nas zonas de serviço da habitação e no jardim. Numa zona do interior da habitação foi criado um tecto falso, por onde passam cabos, canos, fios, que fazem parte da ventilação artificial, e da recolha de águas e de energia.

No centro, foi colocada uma plataforma, onde se encontram os painéis solares e fotovoltáicos.
A cobertura é longa, para proteger a habitação de uma entrada excessiva de energia através das fachadas no Verão, pois o sol atinge o ponto mais alto nesta época do ano. E no Inverno, o facto de ser longa não impede a energia de entrar para o interior, pois no Inverno a radiação solar encontra-se baixa.
A ventilação é natural e artificial.
A ventilação natural é garantida pela existência de vãos em todos os compartimentos, excepto em dois, numa das casas de banho e na zona das máquinas.
A ventilação artificial é feita através de ar condicionado, para que haja uma renovação de ar no interior, sem ser necessário abrir janelas, o que faria com que existissem perdas de calor no interior.
As janelas são de vidro triplo.
A Iluminação natural é feita através das fachadas envidraçadas.
E finalmente, no interior da Passivhaus, as paredes são revestidas com painéis de madeira, que ajudam na resolução de problemas acústicos e térmicos.
No interior das paredes exteriores, encontram-se 48 centímetros de isolamento natural, lã de ovelha, é um isolamento térmico e acústico.
Não foram colocadas “layers” em todas as paredes interiores, apenas nas necessárias

Sem comentários:

Enviar um comentário